O causo de hoje é narrado pelo nosso amigo Carlinhos:
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Sabem aquele zagueiro-zagueiro? Isso, daqueles durões, que da cabeça pra
baixo no adversário é tudo canela. Pois bem, aqui no nosso apartamento em
Copacabana temos um sujeito assim. Na verdade não é bem um sujeito, é
um armário: Mais de dois metros (tudo que é maior do que eu tem mais de
dois metros), largo, escuro e pesado – bem pesado esse zagueiro/armário (na
mudança sofremos com ele).
Foi num final de ano, provavelmente entre 2006 e 2007 que eu e Emílio –
grande amigo e inventor desse blog – começamos a perceber o talento desse
zagueiro (Ah se o Dunga o conhecesse...). Tudo isso, claro, graças a um
momento de dividida, de stress entre o armário e a Titi. Não se assustem, eu
explico:
A casa estava cheia (típico do fim do ano aqui em COPA) e nossa amiga
Titi deliciava-se com um já incontável copo de cerveja. A voz já estava
estremecendo, os aschá-aschá-aschá já eram pronunciados com uma
freqüência quase que em 100% da tentativa de falar qualquer palavra. E, para
os amigos que bem conhecem a Titi, sabem que a compreensão na conversa
diminui, já a quantidade de cerveja não, só faz aumentar...
Num desses momentos de buscar mais uma cerveja na geladeira, ela, sentada
no sofá ao meu lado e do Emílio, traçou uma tangente perfeita – aquele olhar
e aquela pose que a Titi faz quando precisa andar e esse fato já depende
de um estudo geográfico do terreno – levantou-se e começou o trajeto (dos
mais simples e mais curtos para um ser sóbrio). No entanto, meus caros, ela
não contava – nós não contávamos! – com a presença do até então apagado
zagueiro/armário...
Ao passar ao lado do defensor e ignorando a presença do armário (como
fazem os craques dos gramados) ela deu um encontrão contra o gigante, um
verdadeiro jogo de corpo. O grandão respondeu, estremeceu na base (fez um
barulho de móvel sendo empurrado) e ainda foi alvo de um olhar de reprovação
de nossa centroavante. Olhei para o Emílio ao meu lado, abrimos aquele
sorriso e comentamos:
- É, Roque Júnior tá marcando em cima...
Foi gargalhada pra noite toda. E a Titi? Bom, ela não gostou muito do nosso
ataque de riso, mas voltou meio contundida da cozinha. Ah, se o juiz visse...
Sei não! Pra cima deles, minha centroavante!
Carlinhos Horta
Nóóóósinhó!
ResponderExcluirEssa daí é eternaaaaaaaaaaa!
hauahuahuhau
Mto boa essa, eterna!!!
rsrs
Anos luz depois e eu ainda rolo de rir com os causos da Titi.
ResponderExcluirAcho que foi essa a história derradeira para começarmos a observar e rir com todas as histórias dela!
Ahhhhhhhh Carlinhos.. essa história já é hilária por natureza (e cerveja) e com direito a comparação com futebol então ficou melhor ainda... e o pior sabe o que é??? Faço as besteiras e me divirto horroresss com elas... mesmo depois de ouvir milhões de vezes!!!! rsrsrsrs
ResponderExcluirAdorei!!!!!
Continueeeeee!!!
A Paulinha vai ter mtas histórias pra contar pros filhos dela, não é?!! rsrsrsrs
Amanhã vou arrumar tempo para escrever o causo Titi e sua meia calça no ano novo!
ResponderExcluirHahaha... fiquei impressionada com a capacidade do Carlinhos de transformar os barulhos da Titi em uma ótima honomatopéia perfeitamente compreensível pra quem já a ouviu... hahaha
ResponderExcluirAno novo!! Ano novo!! Tô esperando essa...
Adoreiii
ResponderExcluirprimaaaa vc é uma figura!!!
te amo!!!!
Vou pensar em qual historia contar.
Beijoss