segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Titi e o xixi

A história de hoje é contada por nosso casal favorito: Julyana e Ostendzinho.

Era 31 de dezembro de 2005.

Assim como milhares de outros cariocas e turistas, nossa personagem preferida se arrumava para o momento da virada de ano. A escolha da cor da roupa foi simples: saia branca, porque no ano-novo todo mundo tem que usar branco; e blusa rosa, porque no fundo toda mulher quer um amor que dure pelo menos a vida inteira, mas o que ninguém poderia esperar era que a peça de roupa mais lembrada daquele dia seria da terceira peça escolhida.

A terceira peça era algo simples. Um milagre para grande parte das mulheres que a conhecem e fazem uso! Sabe aquela meia calça, que na verdade é um short-meia-calça? É aquele mesmo, que deixa as mulheres esbeltas e com o dilema antes de usá-lo: Se não colocar ninguém vai olhar para mim, se eu colocar todos vão me querer mas eu jamais poderei tira-la na frente de alguém...Nossa heroína escolheu começar o ano de 2005 sendo desejada.

Já passava das 00:00 e 2006 já havia chegado!!! Total felicidade para o pequeno grupo de amigos reunidos na praia de Copacabana. Tinha neguinho que já tinha feito xixi no retrovisor do Palio, outro foi declarado encalhado e já era possível avistar um P.T. Mas nossa heroína estava lá: linda, esbelta, cheia dos seus aschá-aschá-aschá e provavelmente suando horrores debaixo daquele milagroso short-meia-calça.

Contudo, nossa personagem não é nenhuma Sandy e possui suas necessidades fisiológicas; todos temos que fazer xixi em algum momento do reveillon. Alguns escolhem o retrovisor do carro alheio, já citado anteriormente; mas a enorme maioria não resiste àquele enorme mar de Copacabana cheio de oferendas. Titi, assim como a esmagadora maioria, escolheu o mar.

Resolução pré-xixi: "Vou tirar meu short-meia-calça para não cair xixi nele!" O que nos prova toda a assepsia de nossa amiga. Um ato de dificuldade de execução média: tirar uma peça íntima na praia de Copacabana em pleno reveillón e manter a integridade não deve ser tão fácil; mas isso não faz diferença, nenhum de nós estava sóbrio o suficiente para lembrar se ela conseguiu executar com primor o ato.

Resolução pós-xixi: "Vou colocar minha short-meia-calça de novo!" Sim, caros leitores, podem se perguntar: O que????????????????????????????????
Ato de dificuldade impossível! Como alguém consegue colocar uma meia calça, molhada, em público. Você achou difícil? Pois a Titi não. Aprendam minha gente:

Simples, simples: Levante sua saia até a cintura, assim mesmo... isso... no meio da praia... é, é difícil para todo mundo... O que? embolou? Calmai que a Ju te ajuda... Não tem Ju? Tudo bem, serve qualquer um que esteja melhor do que você e conceba a sua situação.
Pronto! E lá estava a nossa Titi toda serelepe e esbelta mais uma vez. Já recomposta com seu short-meia-calça. Ali, bem próximo da sua peça mais íntima que não foi retirada para fazer o famoso xixi.
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São tantas histórias...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Causo: Titi e o armário.

O causo de hoje é narrado pelo nosso amigo Carlinhos:
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Sabem aquele zagueiro-zagueiro? Isso, daqueles durões, que da cabeça pra
baixo no adversário é tudo canela. Pois bem, aqui no nosso apartamento em
Copacabana temos um sujeito assim. Na verdade não é bem um sujeito, é
um armário: Mais de dois metros (tudo que é maior do que eu tem mais de
dois metros), largo, escuro e pesado – bem pesado esse zagueiro/armário (na
mudança sofremos com ele).

Foi num final de ano, provavelmente entre 2006 e 2007 que eu e Emílio –
grande amigo e inventor desse blog – começamos a perceber o talento desse
zagueiro (Ah se o Dunga o conhecesse...). Tudo isso, claro, graças a um
momento de dividida, de stress entre o armário e a Titi. Não se assustem, eu
explico:

A casa estava cheia (típico do fim do ano aqui em COPA) e nossa amiga
Titi deliciava-se com um já incontável copo de cerveja. A voz já estava
estremecendo, os aschá-aschá-aschá já eram pronunciados com uma
freqüência quase que em 100% da tentativa de falar qualquer palavra. E, para
os amigos que bem conhecem a Titi, sabem que a compreensão na conversa
diminui, já a quantidade de cerveja não, só faz aumentar...

Num desses momentos de buscar mais uma cerveja na geladeira, ela, sentada
no sofá ao meu lado e do Emílio, traçou uma tangente perfeita – aquele olhar
e aquela pose que a Titi faz quando precisa andar e esse fato já depende
de um estudo geográfico do terreno – levantou-se e começou o trajeto (dos
mais simples e mais curtos para um ser sóbrio). No entanto, meus caros, ela
não contava – nós não contávamos! – com a presença do até então apagado
zagueiro/armário...

Ao passar ao lado do defensor e ignorando a presença do armário (como
fazem os craques dos gramados) ela deu um encontrão contra o gigante, um
verdadeiro jogo de corpo. O grandão respondeu, estremeceu na base (fez um
barulho de móvel sendo empurrado) e ainda foi alvo de um olhar de reprovação
de nossa centroavante. Olhei para o Emílio ao meu lado, abrimos aquele
sorriso e comentamos:

- É, Roque Júnior tá marcando em cima...

Foi gargalhada pra noite toda. E a Titi? Bom, ela não gostou muito do nosso
ataque de riso, mas voltou meio contundida da cozinha. Ah, se o juiz visse...
Sei não! Pra cima deles, minha centroavante!

Carlinhos Horta

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Minha irmã e suas péloras

E ai futuros leitores desse blog que promete ser o mais engraçado do planeta?

Eu fui abençoado por Deus por ter uma irmã assim. Primeiro ela é super amiga. Daquelas que você pode contar em qualquer ocasião. Segundo que ela é super pra cima - na maior parte das vezes. E terceiro, e talvez o mais importante, é que ela gosta de tomar uma cerveja. E quando ela toma uma cerveja é que ela se anima e começa a nos alegrar. Mas não precisa estar bêbada não. As histórias engraçadas vêm até quando ela está sóbria. E ai? Me ajudam a compartilhar causos engraçados?

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Ela acaba de fazer 30 anos. Sua festa foi maravilhosa. Tinha gente do Brasil inteiro no salão. Música boa, comida boa e muita, muita cerveja. Choradeira não rolou muita não, mas todo mundo se divertiu pra caramba.

Depois de esvaziar e arrumar o salão, fomos todos pra casa. A Titi, como não podia deixar de ser, queria ainda beber mais cerveja. Diz ela que uma certa hora sentou no colchão e adormeceu. Algumas horas depois ela acorda e percebe que o colchão está molhado. Ela olha pro lado e vê o bebezinho da Lulu. A Lulu olha pra ela como quem diz: "que foi?". E ela fala: "IH! Acho que fiz xixi nas calças! Vou por a culpa no Marcelinho..."

Pronto! A primeira depois de virar balzaca.

Vamos lá! Contribua vocês também para a próxima!

Nano